quarta-feira, 24 de novembro de 2010

José Pereira da Silva – O Mestre André

Códigos e Linguagens turma 2003

Nós, alunos da 2003 desta U.E, encontramos dificultades para pesquisar sobre "Mestre André", figura notória de nossa comunidade. É lamentável que uma Escola de Samba de tamanha importância, como a Mocidade, não tenha um departamento responsável para preservar a sua história, o que possibilitaria o acesso à pesquisa e ao estudo, o que seria uma grande contribuição à cultura.





   A história de José Pereira da Silva – O Mestre André

    José Pereira da Silva, nascido em Engenho de Dentro no ano de 1932. Menino, ainda, mudou-se para Padrfe Miguel. Filho de dona Rita. Ee teve duas companheiras: Ilca Helena Trindade (esposa legítima) e "Dinha". Morreu, vitimado de ataque cardíaco, em 14/11/1980, em Padre Miguel.

A denominação Mestre André

    Nas décadas de 50 e 60, havia um programa chamado André do Sapato Branco, porque ela andava sempre de sapato branco, estilo malandro e foi apelidado de André do sapato branco pela turma do time Independente Futebol Club, onde ele atuou como técnico.
Depois de uma reunião com o Macumba,Macumbinha e Ivo Lavadeira, surgiu a Mocidade Independente de Padre Miguel em que ''Mestre André'' começou como mestre – sala.
    No final dos anos 60, entre 65 e 66, segundo contam os antigos da Escola que o Mestre André, por ter hábito de sambar à frente da bateria, ele escorregou e caiu. Nesse momento, a bateria parou e ele, surpreso com a edução musical de seus ritmistas, quando levantou – se e apontou para o repique e o repique obedecendo a seu sinal, deu a entrada e a bateria a primeira ''paradinha da mocidade''.
    A partir daí, Mestre André, João Branco, Zé Paulo, Fumão, Dengo, Carlinho Coca considerado o melhor repique de todos os tempos ficaram responsáveis pela criação de bossas para a bateria da Escola.

A picardia do Mestre André

    A bateria da Mocidade solicitada para fazer várias apresentações e, no final da apresentações, Mestre André falava que pagaria aos ritmistas na quadra da Escola; mas quando chegavam na quadra, o mestre André, com sua fala mansa, falava que pagaria de fato, no Bar nota 10, de sua propriedade e , assim, a maioria de seus ritmistas consumia todo dinheiro recebido em seu bar, portanto, essa maoria devolvia – lhe o dinheiro em forma de lucro.

A disciplina de Meste André

    Ele era muito rigoroso, qualquer erro de algum ritmista era penalizado com uma baquetada na cabeça. Mestre André tinha três auxiliares: Bolão, Chaminé e Antônio Carlinhos, cujos ouvidos eram muito apurados, não deixavam passar nenhuma falha. A única bateria nota 10 pelo povo brasileiro é a bateria da Mocidade Independente dos anos 50,60,70,80 e 90.

    Abaixo um video sobre a historia do Mestre André com a Mocidade.


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