quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Gravidez Precoce




Hoje em dia podemos observar em nosso bairro o índice de jovens grávidas cada vez mais cedo. A partir desses dados, realizamos uma pequena entrevista com as Assistentes Sociais Maria Suzette e Maria de Fátima do posto médico Pan de Bangu. Onde elas nos informam que atualmente as grávidas precoces não planejam presenciar o momento fértil, apesar da gravidez não ser planejada, pelo fato dessas jovens serem impulsivas torna-se desejada. Apesar de boa parte delas conhecerem os métodos contraceptivos, não os utilizam. Temos como métodos mais utilizados: pílulas, injeção, camisinha, diafragma (para menores) e o diu, para mulheres mais velhas ou que já possuem filhos.

A questão do aborto raramente passa pela cabeça dessas adolescentes, até mesmo pelo medo que não dê certo e seja prejudicial a ela ou à criança. Nos casos de aborto, na maioria das vezes ocorrem espontaneamente. Muitas delas não possuem condições para manter a criança, até pelo fato de serem menores de idade e não possuírem trabalho fixo. A maioria delas contam com o apoio familiar, pois mesmo reclamando é com os familiares que procuram pelo apoio médico e o Planejamento familiar.

Após darem o primeiro passo TIG (teste rápido de sangue), após iniciam o pré-natal no 2 mês de gestação, essas jovens precoces, ao descobrirem de sua gravidez modificam sua rotina, boa parte largam os estudos, pelo fato de não agüentarem, até mesmo pelos enjoos diários provocados pela gravidez. Mesmo preocupadas com a gestação, um dos pontos mais preocupantes para elas, e a limitação de sua adolescência pós-parto e a dificuldade de manter a rotina escolar e de trabalho.

Com tudo isso, o índice de gravidez precoce diminui ao longo do tempo, funcionários do posto médico do bairro, afirmam que na área de planejamento familiar o numero crescente de pacientes está concentrado nas idades de 20 a 30 anos.

Mas você, que é adolescente, fique esperto! Métodos contraceptivos é o que não faltam, estão dispostos nos postos médicos camisinhas para ambos os sexos.


Texto elaborado pela aluna Rafaela Barros , turma: 3002 – Grupo de Exatas. A partir da pequena entrevista feita com as Assistentes Sociais Maria Souzette e Maria de Fatima do Posto médico Pam de Bangu. (ano 2010)

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